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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

estátua de sal




























a imagem endurecida
mal chora trancada em si
na esperança de se achar

[calo]
trago aqui
cada palavra
cada respiração
cada som
toda a sensação
rubra, rubra, rubra

[vem]

e que minha retina
te cubra ainda dilatada
e que seus poros
jamais se esqueçam

[garoe]

que teu sorriso
me é bastante
enquanto molha
meu corpo


[vê]

que não há limites
entre o que é nosso
que a loucura é sã
enquanto unos

[sente?]

Um comentário:

Celso Mendes disse...

conheço desta estátua, deste sal, deste rubro. me calo frente ao verso que se faz reverso. arremesso-me ao vento, em pranto ao seu encanto da palavra que queima, mas emudece.

beijo, minha querida!

(qualquer hora volto)